O estudo de competitividade considerou 65 indicadores, agrupados em dez pilares. Entre esses, São Paulo ocupou a primeira colocação em quatro categorias: infraestrutura, educação, inovação e potencial de mercado. O Paraná foi o primeiro colocado em segurança pública e apresentou crescimento em eficiência da máquina pública, solidez fiscal e sustentabilidade social (+2, +1 e +1, respectivamente, em relação a 2015). Santa Catarina foi o primeiro estado em sustentabilidade social, e subiu posições em sustentabilidade ambiental (+6) e educação (+1).
Segundo dados do CLP, os itens econômicos foram os que mais impactaram no crescimento e queda dos estados. Segurança pública é a maior deficiência do Brasil entre os dez pilares avaliados: em comparação a parâmetros internacionais, os resultados mostram a frágil situação do país em relação a déficit carcerário, mortes no trânsito e segurança pessoal. Em seguida, as deficiências se concentram em infraestrutura e sustentabilidade social.
Minas Gerais ficou com a sétima colocação na classificação geral, e em segundo lugar em educação.
Premiação
O Ranking foi anunciado e os estados premiados em evento realizado na BM&FBOVESPA. A programação contou com painel conduzido pelo ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, que discutiu os desafios de competitividade no Brasil, e com debate entre os governadores dos estados melhor classificados, Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR) e Raimundo Colombo (SC).
O Prêmio Excelência em Competitividade também reconhece estados que tiveram destaque em outras três modalidades: crescimento de competitividade, perspectivas estratégicas e comparação internacional com países desenvolvidos. O Amapá foi premiado por apresentar o maior crescimento do Ranking. O estado passou da 25ª colocação em 2015 para a 16ª em 2016.
Além do Amapá, os estados que mais avançaram no ranking geral, em relação ao ano anterior, foram Roraima (da 16ª para a 11ª) e Rio Grande do Norte (da 23ª para a 18ª posição).