Brasil e Argentina renovaram até 2020 o acordo automotivo entre os dois países, que venceria nesta quinta-feira, 30 de junho. Em nota divulgada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, no último sábado (25), o governo informa que foi mantido o sistema flex, que prevê que a cada US$ 1 que a Argentina vende ao Brasil em autopeças e veículos, as montadoras brasileiras poderão exportar ao país vizinho US$ 1,5 com isenção do imposto de importação.
Os produtos de transporte (cor azul no gráfico) representaram 41% por cento da pauta de exportações do Brasil para o vizinho em 2015. Somando produtos do setor, como carros, caminhões de carga, ônibus e peças para veículos, foram exportados US$ 5,22 bilhões, e importados US$ 4,35 bilhões no ano passado.
Em junho de 2014, quando os dois países assinaram o acordo automotivo, a balança comercial nas exportações e importações de carros era favorável para a Argentina. Em 2014, o país vendeu 2,94 bilhões de dólares em carros para o Brasil e comprou US$ 2,62 bilhões. Já em 2015, a situação se inverteu, e a balança comercial ficou com um déficit de 0,6 milhão de dólares. Confira a evolução da balança comercial no período, até março de 2016:
O novo acordo automotivo prevê que, a partir de 1 de julho de 2019, se alcançadas as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento equilibrado de estruturas produtivas e de comércio, o flex do comércio bilateral do setor automotivo será de US$ 1,7 para cada US$ 1, após prévio acordo entre as partes.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil