A rivalidade entre Brasil e Alemanha tem se acirrada cada vez mais no futebol. As duas seleções são as maiores vencedoras de Copas do Mundo: o Brasil já levou cinco títulos e os alemães quatro. Na última edição do Copa, a seleção brasileira perdeu de 7 a 1, em um do maiores vexames do futebol canarinho. Nas Olimpíadas, veio uma revanche logo na final, e o Brasil de Neymar pela primeira vez ganhou a tão sonhada medalha de ouro.
No entanto, quando se trata de relação comercial entre os dois países, eles deixam a rivalidade de lado e realizam vários negócios. Tanto que a Alemanha ocupa a posição número três em importações para o Brasil e está em sexto lugar em relação as exportações. No quesito Balança Comercial, o país europeu leva vantagem, pois o Brasil em 2015 exportou R$ 5,17 bilhões para a Alemanha e importou R$ 10 bilhões. O que se pode perceber também é que devido a crise econômica, a relação comercial entre os dois países que teve o seu auge em 2011, vem caindo nos últimos anos conforme mostra o gráfico.
Dentre os produtos brasileiros mais exportados para a Alemanha, estão o café, com 20%, o farelo de soja, com 12% e o minério de cobre, com 9,3%. Uma curiosidade é que o produto peça para motores aparece em quarto lugar, com 3,6%, alimentando um dos países referência quando o assunto é tecnologia automotiva - com empresas como Mercedes Benz, BMW e Volkswagen. Outra curiosidade é que o município que mais exporta para a Alemanha é Marabá (PA), com um total de 334 milhões de dólares em venda de minério de cobre para o país europeu.
Sobre os produtos alemães que mais entram no Brasil, em primeiros lugar estão os soros e vacinas, seguido de compostos heterocíclicos de nitrogênio, medicamentos embalados e, como não poderia deixar de ser, peças para veículos. São Paulo é a cidade que mais importa da Alemanha com um montante total de USD 942 milhões, o que corresponde com uma participação de 9,1%.